Segundo diaVer mapa maiorPara o segundo dia, tinha reservado o passeio com uma agência de turismo. Acabou por ser boa ideia, porque não tinha muitos momentos ao ar livre e o dia era de chuva.
Saímos de Gramado por volta das 8 da manhã, com destino a Nova Petrópolis. Como estava a chover acabámos por não sair da van. Seguimos em direcção a Bento Gonçalves, cidade que tem este nome em homenagem ao
General Bento Gonçalves, um dos líderes da
revolução farroupilha. Ao contrário da zona de Gramado, Canela e Nova Petrópolis que foi colonizada por Alemães, esta que iria visitar foi colonizada por Italianos. Como não poderia deixar de ser é uma região vinhos e espumantes. Por isso mesmo fazia parte do passeio a visita à
Vinícola Salton. Para além de conhecermos as instalações, que são bastante modernas, houve também lugar a uma degustação de vinhos. Não percebendo muito de vinhos, nem fazendo parte da degustação os melhores da casa, pareceram-me que os tintos não eram nada de especial e os brancos eram melhorzinhos. Algo que a enóloga explicou, afirmando que a região é melhor para este último tipo de vinhos. A mesma também não conhecia o moscatel português. Moscatel só um tipo de espumante que eles têm com esse nome. Mais curioso foi quando disse que é comum os enólogos da casa juntarem-se regularmente e degustarem vinhos estrangeiros, até aqui tudo bem, mas quando lhe perguntei que vinhos portugueses conhecia só me falou no vinho do Porto!
Devem estar a achar estranho a falta de fotografias. A minha máquina decidiu não funcionar no passeio, só ressuscitando pouco antes da chegada a Gramado. Ainda assim estou espera que me enviem algumas fotos deste dia por email.
Depois da vinícola o almoço. A minha cultura gastronómica não é assim muito rica. Mas faziam parte da refeição uns queijos, polenta, sopa de capelleto(será que é assim que se escreve?), carne de vaca, de frango, salsichas e mais coisas que não sabia o que eram. O melhor era mesmo o pão, que os brasileiros não comeram e eu aproveitei para me empanturrar.
Depois de almoço, passeio no
trem Maria Fumaça. Um comboio daqueles bem antigos, movidos a carvão. E nas carruagens ião decorrendo espectáculos, relacionadas com as tradições italianas ou gaúchas. Um passeio muito animado onde houve tempo para dançar, cantar e beber vinho, espumante e sumo de uva.
Como poderão imaginar pela minha descrição, o mais interessante para mim terá sido a parte final do passeio. Pois que isto de fazer passeios sem ganhar comissão não pode ser nada. Depois de uma passagem rídicula por umas lojas de roupa de manhã, ao final da tarde iríamos a um show-room da
Tramontina. Ora facas e mais facas, frigideiras, panelas, artigos de bricolage... O Sr. António, uma das pessoas que ia no passeio, estava realmente interessado em comprar umas facas e gerou logo discussão entre o casal. Ao que parece, já tinham em casa facas para dar e vender. Enfim, estavam a comemorar os 50 anos de casados. Continuando na trilogia das lojas, sim que isto das comissões é mais complexo do que possa parecer, a visita era agora mais interessante. Uma loja de queijos e enchidos, estrategicamente localizada ao lado do show-room, onde quase que nos põem na boca inúmeros tipos de queijo e enchidos. Serve pelo menos para encher a barriga e de graça.
De manhã tinha ficado a intenção de parar em Nova Petrópolis caso já não estivesse a chover. E assim foi, parámos num jardim muito bem arranjado, que para os brasileiros é algo muito invulgar. Desta vez a máquina já funcionou e deu para ficar com o registo fotográfico.
Terminado o passeio, fui para o hostel tomar banho para depois procurar um sitio para jantar. Vou finalizar o dia com esta imagem.
Não havia necessidade de acender a lareira, digo eu...
P.S. O post do primeiro dia tem alguns erros, porque foi escrito à pressa. Eu sei que não sou muito bom a escrever, mas estão lá algumas falhas que estão mesmo relacionadas com o facto de estar atrasado para uma aula. Também sei que posso ir corrigi-los, mas a vontade não é muita.
